VOCÊ DANÇA BEM?

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Você é competente naquilo que faz, mas por alguma razão outras pessoas são
Escolhidas em seu lugar?

Você conhece seu produto melhor do que qualquer outro, mas vendedores
Aparentemente inexperientes vendem muito mais?

Sua empresa, ou departamento está implantando novas estratégias e táticas
administrativas, mas uma concorrente, aparentemente menos organizada e frágil,
está tomando o mercado e sendo mais bem sucedida?

Talvez seu problema seja o de estar confundindo ficção com realidade.
Na ficção que nos contaram, o importante eram as coisas, estratégias, sistemas,
produtos, planilhas, crenças. Na realidade, o importante são as pessoas.
Não existe nada sem pessoas. Não existem vendas - portanto, não existe economia
de mercado - não existem casamentos, não existem famílias e, para ser franco, não
existe sequer civilização.

Tudo o que você faz, começa e termina em pessoas.
Se você tivesse que passar o resto da sua vida com todas as riquezas do universo...
sozinho em uma ilha deserta de que valeria qualquer sucesso?
Você - e eu - precisamos compartilhar o tempo, a vida e as experiências com outras
pessoas.

Empresas que se esquecem deste fator, se concentrando somente no balanço do
trimestre, acabam soterradas por guerrilheiros dos negócios ou sabotadas por
inúmeros funcionários descontentes que, na melhor das hipóteses, entram em
"operação padrão".

Você sabe ser genial, mas as pessoas gostam de trabalhar com você? (Eu não
perguntei se elas gostam de passear com você. Isso é fácil.
Perguntei se elas gostam de trabalhar com você).
Seus chefes, subordinados e colegas confiam em você como profissional e gostam
de trabalhar com você?

Se apenas uma dessas perguntas tiver como resposta "não", você ficará abaixo de
onde pode chegar.

Se não gostam de estar com você, se notam que você as vê somente como um
instrumento (para gerar vendas, por exemplo), o primeiro vendedor "amigo" que
aparecer vai tomar seu cliente.

Para sempre. Seus funcionários vêem você como um líder, ou como um analista,
que corta pessoal sem se preocupar com o "moral" das tropas. Alguém em quem
não podem confiar?

Agora deixe-me esclarecer um ponto. Isso não significa que você deva ser "amigo"
de todos, ou um bajulador.
Seja você mesmo. Sempre. Dá menos trabalho! Faça o que tem que ser feito.

Mas, se você não é parte da solução na empresa, na família, no romance, no clube
ou na sociedade, então você é parte do problema.
E se este é seu caso, cuidado: problemas não são convidados para subir na empresa.
Problemas não são bem vindos no casamento.
Problemas não são eleitos. Problemas são e-v-i-t-a-d-o-s, mesmo que inconscientemente.

Seja a solução, concentrando-se nas pessoas. O que elas realmente buscam?

Do que precisam? O que querem?
Você deve buscar a competência técnica, claro. Mas não precisa ser perfeito como um
robô, porque somente pessoas avançam.
Robôs a gente constrói, ou desliga.

E o único modo de pessoas avançarem com lastro duradouro é quando são apoiadas
por outras pessoas.
Você é apoiado por outras pessoas?

Em outras palavras, depois da sua competência técnica, seus relacionamentos são a
fonte mais importante para o seu futuro, em todos os níveis.
Seja na carreira, na família ou na sociedade.
Por isso, lembre-se do que disse Michael Leboeuf:

"Só porque você sabe dançar bem, não significa que vai ser convidado para o baile".
E o baile da vida é bem curto. Curto demais. Não espere a última música para entender isso.

Tudo começa, e termina, nas pessoas.

0 Comentários/Sugestões: