TERAPIA DO ELOGIO

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Renomados terapeutas que trabalham com famílias, divulgaram uma recente pesquisa onde nota-se que os membros das famílias brasileiras estão cada vez mais frios: não existe mais carinho, não valorizam mais as qualidades, só se ouvem críticas.

As pessoas estão cada vez mais intolerantes e se desgastam valorizando os defeitos dos outros.

Por isso, os relacionamentos de hoje não duram.

A ausência de elogio está cada vez mais presente nas famílias de média e alta renda. Não vemos mais homens elogiando suas mulheres ou vice-versa, não vemos chefes elogiando o trabalho de seus subordinados, não vemos mais pais e filhos se elogiando;
amigos, etc.

Só vemos pessoas fúteis valorizando artistas, cantores, pessoas que usam a imagem para ganhar dinheiro e que, por conseqüência são pessoas que tem a obrigação de cuidar do corpo, do rosto.

Essa ausência de elogio tem afetado muito as famílias.

A falta de diálogo em seus lares, o excesso de orgulho impede que as pessoas digam o que sentem e levam essa carência para dentro dos consultórios.

Acabam com seus casamentos, acabam procurando em outras pessoas o que não conseguem dentro de casa.

Vamos começar a valorizar nossas famílias, amigos, alunos,subordinados. Vamos elogiar o bom profissional, a boa atitude, a ética, a beleza de nossos parceiros ou nossas parceiras, o comportamento de nossos filhos.

Vamos observar o que as pessoas gostam. O bom profissional gosta de ser reconhecido, o bom filho gosta de ser reconhecido, o bom pai ou a boa mãe gostam de ser reconhecidos, o bom amigo, a boa dona de casa, a mulher que se cuida, o homem que se cuida, enfim vivemos numa sociedade em que um precisa do outro; é impossível um homem viver sozinho, e os elogios são a motivação na vida de qualquer pessoa.

Quantas pessoas você poderá fazer
feliz hoje elogiando de alguma forma?

OS BURROS E O MERCADO


Uma vez, num pequeno e distante vilarejo, apareceu um homem
anunciando que compraria burros por R$10,00 cada. Como havia muitos
burros na região, os aldeões iniciaram a caçada. O homem comprou
centenas de burros a R$10,00, e como os aldeões diminuíram o esforço
na caça, o homem anunciou que pagaria R$20,00 por cada burro.

Os aldeões foram novamente à caça, mas logo os burros foram
escasseando e os aldeões desistiram da busca. A oferta aumentou
então para R$25,00 e a quantidade de burros ficou tão pequena que já
não havia mais interesse em caçá-los. O homem então anunciou que
compraria cada burro por R$50,00! Como iria à cidade grande,
deixaria seu assistente cuidando da compra dos burros.

Na ausência do homem, seu assistente propôs aos aldeões: - "Sabem os
burros que o homem comprou de vocês? Eu posso vendê-los a vocês a
R$35,00 cada. Quando o homem voltar da cidade, vocês vendem a ele
pelos R$50,00 que ele oferece, e ganham uma boa bolada".

Os aldeões pegaram suas economias e compraram todos os burros do
assistente. Os dias se passaram, e eles nunca mais viram nem o
homem, nem o seu assistente, somente burros por todos os lados.

"Entendeu agora como funciona o mercado de ações?"

VOCÊ DANÇA BEM?


Você é competente naquilo que faz, mas por alguma razão outras pessoas são
Escolhidas em seu lugar?

Você conhece seu produto melhor do que qualquer outro, mas vendedores
Aparentemente inexperientes vendem muito mais?

Sua empresa, ou departamento está implantando novas estratégias e táticas
administrativas, mas uma concorrente, aparentemente menos organizada e frágil,
está tomando o mercado e sendo mais bem sucedida?

Talvez seu problema seja o de estar confundindo ficção com realidade.
Na ficção que nos contaram, o importante eram as coisas, estratégias, sistemas,
produtos, planilhas, crenças. Na realidade, o importante são as pessoas.
Não existe nada sem pessoas. Não existem vendas - portanto, não existe economia
de mercado - não existem casamentos, não existem famílias e, para ser franco, não
existe sequer civilização.

Tudo o que você faz, começa e termina em pessoas.
Se você tivesse que passar o resto da sua vida com todas as riquezas do universo...
sozinho em uma ilha deserta de que valeria qualquer sucesso?
Você - e eu - precisamos compartilhar o tempo, a vida e as experiências com outras
pessoas.

Empresas que se esquecem deste fator, se concentrando somente no balanço do
trimestre, acabam soterradas por guerrilheiros dos negócios ou sabotadas por
inúmeros funcionários descontentes que, na melhor das hipóteses, entram em
"operação padrão".

Você sabe ser genial, mas as pessoas gostam de trabalhar com você? (Eu não
perguntei se elas gostam de passear com você. Isso é fácil.
Perguntei se elas gostam de trabalhar com você).
Seus chefes, subordinados e colegas confiam em você como profissional e gostam
de trabalhar com você?

Se apenas uma dessas perguntas tiver como resposta "não", você ficará abaixo de
onde pode chegar.

Se não gostam de estar com você, se notam que você as vê somente como um
instrumento (para gerar vendas, por exemplo), o primeiro vendedor "amigo" que
aparecer vai tomar seu cliente.

Para sempre. Seus funcionários vêem você como um líder, ou como um analista,
que corta pessoal sem se preocupar com o "moral" das tropas. Alguém em quem
não podem confiar?

Agora deixe-me esclarecer um ponto. Isso não significa que você deva ser "amigo"
de todos, ou um bajulador.
Seja você mesmo. Sempre. Dá menos trabalho! Faça o que tem que ser feito.

Mas, se você não é parte da solução na empresa, na família, no romance, no clube
ou na sociedade, então você é parte do problema.
E se este é seu caso, cuidado: problemas não são convidados para subir na empresa.
Problemas não são bem vindos no casamento.
Problemas não são eleitos. Problemas são e-v-i-t-a-d-o-s, mesmo que inconscientemente.

Seja a solução, concentrando-se nas pessoas. O que elas realmente buscam?

Do que precisam? O que querem?
Você deve buscar a competência técnica, claro. Mas não precisa ser perfeito como um
robô, porque somente pessoas avançam.
Robôs a gente constrói, ou desliga.

E o único modo de pessoas avançarem com lastro duradouro é quando são apoiadas
por outras pessoas.
Você é apoiado por outras pessoas?

Em outras palavras, depois da sua competência técnica, seus relacionamentos são a
fonte mais importante para o seu futuro, em todos os níveis.
Seja na carreira, na família ou na sociedade.
Por isso, lembre-se do que disse Michael Leboeuf:

"Só porque você sabe dançar bem, não significa que vai ser convidado para o baile".
E o baile da vida é bem curto. Curto demais. Não espere a última música para entender isso.

Tudo começa, e termina, nas pessoas.